28 abril, 2007

Fidelity

Uma das coisas que coloquei na minha lista de resoluções para 2007 ser um ano realmente novo é voltar a comemorar aniversário de namoro mensalmente. A gente fez isso nos dois primeiros anos. O terceiro foi bem tumultuado e agora no quarto, revimos muitas coisas e (re)descobrimos que a felicidade está nos pequenos momentos.

Temos por hábito escolher uma foto para cada dia 27. Além disso, sempre procuro um verso, um cartão, uma frase, uma música, algo que represente o que o nosso relacionamento é para mim. Às vezes posto aqui ou no flog e outras entrego só para ele.

Para hoje, TINHA que ser essa música (que tocou incansavelmente no meu micro a semana INTEIRA). Só a melodia já é linda. Quando prestei atenção na letra e assisti ao clip, pensei: “Meu, Deus. Sou eu!”. Sim, porque quando começamos a namorar, eu agia exatamente como diz a música:

And suppose I never ever met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you kiss me so sweet and so soft
Suppose I never ever saw you
Suppose we never ever called
Suppose I kept on singing love songs just to break my own fall
Just to break my fall


E, hoje, não tem como negar. Apesar das brigas que temos no meio do caminho, tudo fica infinitamente mais colorido com o Namorado ao meu lado.

27 abril, 2007

Dia cinza...

Lá fora e aqui.

Já ouvi dizer que a melhor maneira de levar a vida é deixá-la acontecer, sem muitos planejamentos.

Deve ser mesmo.

Sem muitas expectativas as chances de frustração diminuem um bocado.

Empolgação em pessoa

Feriados prolongados sempre são bem vindos. Sempre planejo viagens, passeios ou qualquer coisa que entretenha. Para este primeiro de maio em especial, estou diferentemente empolgada. Deve ter a ver com a programação, diversificada e recheadíssima:

Quinta: Baladinha Raul Seixas com amigos da facul e do Namorado
Provável que posts amanhã, só segunda... rs
Sexta: Pizza Hut com amigas de flog.
Quem será que desvirtualizarei dessa vez???
Sábado: Teatro e, quem sabe, baladinha da Energia da Véia
Domingo: Encontro com amigos do colegial e da igreja - que virou uma turma só -, com direito a Imagem e Ação e tudo mais
Sim, já fui Católica Apostólica Romana Praticante
Segunda: visitas a amigos e os seus filhotes
Deus do céu, como nasce gente nesse mundo!
Terça: nada certo ainda, mas provavelmente algo light, para recompor as energias!
Afinal, quarta será dia de branco :P

25 abril, 2007

Donana

O jantar ontem era cozido de legumes. Enquanto me servia, perguntei se ali tinha quiabo - que eu não como -, no que minha mãe respondeu que sim e completou: “fiz uma ponta de estoque de geladeira”.

As coisas simples da vida

Ensinei minha irmã mais velha a usar MSN. No primeiro diálogo que tivemos, ela disse que conversar pelo computador era um negócio muito chato.

Hoje, ela se conectou novamente e, entre uma fala e outra escreveu: estou falando com três quadradinhos ao mesmo tempo. To ficando craque.

Sim, ela é uma figura. ADORO!

UPDATE: Quadradinhos = janelas = pessoas

23 abril, 2007

Desabafo

“Musa é um rótulo para desqualificar a mulher. Não nasci para enfeitar o mundo”. Essa fala é da deputada Manuela D’Ávila, está na Veja da semana passada que eu só li hoje. Haja auto-estima e auto-confiança para realmente acreditar nisso.

Queria ter só um tiquinho dessa convicção toda. Ir às compras deixou de ser prazeroso e passou a ser uma tortura para mim. Ontem mesmo segurei o choro no vestuário, quando comprava novas calças jeans — porque a única que serve já aprendeu a andar sozinha.

Na volta para casa, repeti internamente muitas vezes que em breve aquelas calças — um manequim maior que o que eu passei a usar no último ano, ou seja, dois manequins a mais que o meu tamanho original — precisarão ser reformadas, de folgadas que vão ficar. Aí, cheguei em casa e minha mãe solta: “mas você está gorda, hein”. Com a sutileza peculiar de uma matriarca nordestina.

Desmontei...

Eu não preciso que me falem. O espelho diz diariamente. Minhas roupas idem. E quando tento me enganar, as fotos denunciam. Quando a única coisa que eu queria era sumir, o Namorado me deu um abraço, daqueles de urso, e me mostrou que, na magreza ou da gordura, eu não estou só.

Sustos tecnológicos

Hoje meu celular tocou dentro do metrô. E nem era o despertador. E eu também não estava numa estação não subterrânea.

O mais engraçado foi que além de mim, que atendi como se recebesse uma chamada do além, todo mundo me olhava como se algo muito absurdo estivesse acontecendo. Bem, e estava mesmo!

Comentei no trabalho o ocorrido e a primeira coisa que ouvi foi: “IMPOSSÍVEL, Kelli!”. O impossível foi enfático assim mesmo. Gente, eu JURO, meu celular tocou dentro do metrô. Lógico que a ligação durou apenas o tempo de eu saber quem chamava, mas não importa. Tocou.

20 abril, 2007

Da série: só comigo!

Atendo um laboratório farmacêutico e, como não podia deixar de ser, volta e meia jornalista liga aqui para pedir informações sobre medicamentos. Mais freqüentemente ainda, eu ligo para eles para oferecer informações sobre os tais.

Hoje atendi uma moça que se apresentou e disse que queria informações sobre o anticoncepcional x. A seguir, o diálogo que tivemos. O itálico representa meus pensamentos.

Ela: Eu comecei a tomar o remédio no dia tal...
Caramba, jornalista que testa pílula, essa eu nunca tinha visto
Ela: ... e começou a aparecer manchas marrom na minha calcinha.
Hein?
Ela: Queria saber se isso é normal?
Minha filha, leia a bula, ligue pro seu médico, compre um bom sabão em barra, não use calcinhas. Sei lá, faça qualquer coisa, mas ligar para assessoria de imprensa, não né?
Eu: Anote, por favor, o número do SAC da empresa. Tenho certeza que eles saberão te orientar.

Só comigo MESMO, ne?

Acho que...

Se eu fizer outro post tão longo, vou perder meus poucos leitores!
Falo por mim, que sou preguiçosa para ler posts longos...
Mas sabem o quê? Por causa disso, nunca tinha lido um texto do Meninas Garotas que dizem Ni até o fim.
Já faz tempo que ouço falar delas, acessei algumas vezes, mas só ontem que as descobri de verdade. Virei tão fã que já está ali nos favoritos. Sabem quando um texto cai como uma luva? Então! Me apaixonei :-)
Bom, mas agora chega! Esse post deve ser curto!
Amanhã eu volto (:

19 abril, 2007

Falando sério

Ou: Continuação do post anterior
Ou: Porque just me
Ou [ainda]: Para quem gosta de história...

Esse é o primeiro blog que tenho que é meu de verdade. O primeiro mesmo dividia com amigas da faculdade. Somos jornalistas, éramos meninas e queríamos um espaço nosso, para as nossas idéias. Postávamos de tudo: fotos, festas, textos nossos, dos outros, testes. Nossa... tenho até vergonha quando vejo alguns arquivos que publiquei. Sabem aquela pessoa que envia anexos .ppt, adora fotos de bebês, deseja bom dia com florzinha e é toda Pollyanna? Pois é. Essa era eu :$

Olhando para o que sou hoje até sinto falta de alguns aspectos dessas características, mas isso não vem ao caso. É assunto para outro post...

O espaço era super democrático, não seguia nenhum padrão a não ser o da nossa vontade. Mas sei lá, eu queria algo meu. Só que ao mesmo tempo, como deixar o blog das amigas de lado assim, sem mais, nem menos. Foi quando, conversando com o Namorado, decidimos criar um blog nosso.

Nesse segundo blog, eu sempre fui mais ativa que ele. Durante minha viagem para a Terra do Gelo mesmo, usava o espaço para contar as minhas anedotas. Mas, de novo, o foco do blog era o casal jovem e descontraído, como nos intitulamos.

Ano passado nós ficamos separados por três semanas. Não riam. Foi sério. Tão sério que cheguei a mudar a descrição do blog, postar mensagens melancólicas e até a nossa foto do ar eu tirei. No meio de um turbilhão de pensamentos, me dei conta que estava tudo errado. Aquele era o NOSSO espaço — por mais meu que ele fosse — e se o casal tinha acabado, o certo era estabelecer um novo começo.

Foi aí que devolvi a descrição original, coloquei a foto de volta em seu lugar e tomei coragem para criar um espaço just mine.

17 abril, 2007

Apenas eu...

O blog ganhou novo nome. Tem alguns dias já. Passou de “blog da kelli” para “just me...”. Quase a mesma coisa, se for ver, já que no fim o que há aqui é “apenas eu”. Bem, pelo menos consegui tirar o meu nome do título.

Incrível como não tenho criatividade para batizar coisas! Desde criança, nunca consegui dar nome para um brinquedo e me lembrar dias depois. A única exceção é Alfredo, um ursinho de pelúcia que ganhei da minha madrinha quando fiz nove anos, daqueles que tem escrito “amo você” na camiseta vermelha. Ainda bem que ele é um ser inanimado, nem tem consciência que foi pagão por muitos anos. Sim porque só o batizei quando me dei conta que Alfredo é um nome super legal, mas não para dar ao meu filho...

Certa vez ganhei um peixe beta e claro que queria chamá-lo de... Peixe! Minha amiga quase desistiu de me dá-lo diante de tamanha insensibilidade (para ela, claro). Pensei, pensei, pensei e nada. Aí ela sugeriu: “Linguado. Igual ao da Pequena Sereia”. Empolgada, respondi: “É!!!!!!!!”, para em seguida racionalizar: “Mas o Linguado é amarelo e o meu peixe é vermelho”. Foi assim que o peixe recebeu o nome de Sebastião. (Eu não ia explicar, mas vai que quem ler isso aqui não viu o filme... Sebastião é o personagem vermelho do filme).

Pensam que pára por aí? Que nada... no meu primeiro aniversário namorando, o Namorado meu deu um Bizonho de pelúcia, o burro reclamão da turma do ursinho Pooh. O Namorado foi menos implicante que a amiga da história do peixe e até achou graça quando falei que o meu bizonho se chamaria Burrico.

Com animais a história foi só um pouquinho diferente. Dos dois cachorros que passaram lá em casa, o primeiro veio filhote e minha irmã deu as opções: Rubi ou Precioso. Ganhou Precioso :-) A Lady, nossa atual mascote, adotamos adulta, ou seja, já veio com nome. Mas no caso dela DonAna tratou de rebatizá-la. Para minha mãe, a Lady é Leide. Juro!

Bem, mas tudo isso — caramba, como lembrei de coisas! — era só para dizer que mesmo sendo leitora de muitos blogs, com os nomes mais criativos, aqui na casa da kelli, vocês encontrarão just me.

16 abril, 2007

Minha casa brilha

DonAna não é aquela costureira de mão cheia, mas já me fez muitos vestidos, pijamas e até fantasias. Volta e meia ela pega uma encomenda aqui, outra ali. Nada com uma freqüência rítmica. De cada serviço, sempre fica um vestígio. Quer sejam fios de lã por cima do sofá, alfinetes perdidos no chão ou fiapos por onde ela passa.

O rastro da vez é de glíter. Um luxo só. Da almofada da cachorra ao banheiro, passando também pela mesa da cozinha, colchas dos sofás e camas, minha casa é só purpurina.

13 abril, 2007

Moída e feliz

Ontem foi o show do Aerosmith, o show que eu esperava desde 1997, quando eles anunciaram que voltariam ao Brasil e eu já tinha idade para vê-los. Porque em 1994, quando eles tocaram no Hollywood Rock eu ainda era piveta para essas coisas.

Meu segundo mega-show internacional (O primeiro foi U2) e que show. Se tivesse que resumi-lo em três palavras seriam: PUTA QUE PARIU! Eu fiquei muito emocionada, tanto que nem conseguia fotografar, gravar, nada. Só curtir, pular, gritar. Foi sensacional, do jeitinho que eu esperava há dez anos. Jennie’s got a gun e Dream on ao vivo vão ficar para sempre na memória.

Saudosismos e fanatismos à parte, agora algumas considerações:

O vocalista
O que é a cara do Steven Tyler toda repuxada? Ele nunca foi bonito, é verdade, mas agora parece um macaco albino com máscara anti-rugas.

Efeitos especiais
Colocaram um ventilador no palco de frente para o microfone para criar o efeito “cabelos ao vento”, ou “compatível”, como diz a Lia. Hilário.

O baterista
O Joe Perry mandou muito bem. Nem sou fã de solos, acho que deixam as músicas compridas demais, mas tenho que tirar o chapéu para ele. O cara literalmente se jogou (na bateria!) e foi responsável por muitos pontos altos do show.

Abertura
Pode parecer até contraditório, mas eu não sou uma garota rock and roll. Aerosmith faz parte das paixões que descobri quando adolescente e mantive até hoje, mas Velvet Revolver eu não conhecia uma música sequer. Por mim, o show deles poderia ter durado 15 minutos, super suficiente.

O público
No meio de 62 mil pessoas, tinha gente de todo tipo. Desde adolescentes que mantêm o cabelo igual ao do Slash (o guitarrista da banda de abertura, ex Guns n’ Roses), casais de cabelo branco e, a grande maioria, gente no meio termo, tipo eu e o Namorado, que ainda não joga no time dos tiozões de cabelo branco, mas também não são mais tão jovens assim como os fãs de Velvet.

Saldo final
Pra lá de positivo. Esperaria tudo outra vez e pagaria cada centavo pelo ingresso.

11 abril, 2007

O orkut disse

Sorte de hoje: A estrela da fortuna brilha sobre você

Acho que vou jogar na mega-sena, assim trabalharei [bem] menos, no que [realmente] gosto e terei tempo para me dedicar ao [abandonado] blog.

05 abril, 2007

Quinta feliz

Hoje eu já nadei, tomei banho de chuva, conversei com a minha mãe, brinquei com a minha cachorra, dei beijo no Namorado, li revista fútil, quase perdi a estação que desço, visitei os blogs/ flogs que gosto e estou empolgadíssima com o trabalho.

Véspera de feriado é bom, né?

03 abril, 2007

Atleta de novo

Voltei a fazer natação.
E agora eu tenho my oun par de patins.

Desde que voltei da terra do gelo, queria ter uma vida esportiva ativa como a de lá, só que não pedalando porque em São Paulo, além da poluição tem também os assaltos...

Mais de um ano se passou, até as coisas se acertarem. Certas coisas para mim necessitam de um processo. Nesse caso, o processo foi de engorda! Mas isso não vem ao caso... nem é um corpo esbelto que fui buscar na academia. É bem mais que isso. É prazer mesmo, a sensação de ver meu corpo funcionando bem em tudo o que faço.