31 outubro, 2011

Ah, a Itália!

Eu tenho muito a escrever sobre a Itália. Eu poderia começar falando sobre a melhor lasanha que já comi na vida, sobre os mercados ao ar livre, sobre a beleza indescritível de Veneza, sobre a loucura e a grandiosidade que é Roma, sobre a elegância dos italianos ou sobre como eles gesticulam ao mesmo tempo que falam, mas hoje a única coisa sobre a Itália que eu tenho a dizer é: GELATO, o sorvete mais gostoso do mundo.

Não importa a região da Itália que você vá. Também não importa a estação do ano que esteja. Ao chegar em território italiano, a primeira coisa a fazer é tomar um gelato. Vão por mim, se deixarem para o último dia da viagem, o arrependimento será gigantesco, pois vão ficar muitos sabores d-e-l-i-c-i-o-s-o-s por provar.

De manhã, à tarde e à noite porque durante as férias pode ;)

30 outubro, 2011

Trocando o hotel por um apê de temporada


No post anterior eu falei sobre como pode ser difícil escolher um hotel quando não temos nenhuma referência. Hoje o assunto é na mesma linha: hospedagem, só que em apartamentos de temporada.

Se eu já fico encanada sobre a localização e as condições reais na hora de escolher um  hotel, quando o assunto é alugar um apartamento, o frio na barriga aumenta. Até chegar no local combinado e encontrar o proprietário em carne e osso confesso que me pergunto “ene” vezes “e se ele não for?”.

Antes de continuar, deixa eu explicar um detalhe: para reservar um quarto num hotel, fornecemos o número do cartão de crédito como garantia, mas em muitos casos – no Booking, pelo menos – a cobrança só é efetuada quando nos hospedamos de fato (ou se não aparecemos sem dar satisfações).

Com um apartamento a história é diferente... é igual alugar uma casa para passar o reveillon na Praia Grande. O dono não dá a mínima pro seu cartão, o que ele quer é dinheiro vivo. Aqui é igual. Para o proprietário ter a certeza de que nós vamos mesmo aparecer – olha o mesmo medo aí – não basta um email dizendo “reserva aí que eu tô chegando”, nós temos que mandar uma parte do valor da hospedagem por transferência bancária. Daí o meu frio na barriga de chegar e encontrar um terreno baldio no endereço indicado - ainda que eu tenha consultado o street view do google maps antes e me certificado de que o endereço existe.

Veneza: um estúdio pequeno, porém todo planejado e moderninho com varanda e tudo

Marido e eu optamos por alugar apartamento duas vezes este ano, quando fomos a Veneza com os pais dele e a Roma com a minha prima. No dois casos os proprietários foram impecáveis. A moça de Veneza chegou ao ponto de passar mais de uma hora conosco, nos emprestar um dos guias que havia na casa e rabiscar o mapa inteirinho, indicando onde jantar, onde ir, o que fazer, os preços dos barcos, a que horas ir à Piazza San Marco e tudo mais.

O rapaz de Roma, acompanhado pela mãe, nos levou aos dois supermercados mais próximos ao apartamento e, conforme andávamos, ele apontava para os comércios e dizia onde era bom para tomar gelato, o restaurante com a melhor pizza, a padaria que ele preferia e em quais pontos passava os ônibus que iam para quais lugares.

Os dois super queridos e uma coisa importante: as fotos publicadas nos anúncios refletiam exatamente a aparência dos apês.

Eu já disse mais de uma vez aqui no blog que prefiro esse tipo de experiência, para vivenciar o dia-a-dia do local visitado, ao invés de ficar num hotel, mas isso vai de cada um. Diferente de um hotel, a gente que prepara o café da manhã, lava a louça, arruma a própria cama, não há toalhas limpinhas todos os dias e, no dia de ir embora tem que dar uma arrumada na casa, pelo menos varrer e tirar o lixo. Eu não me importo. Adoro fazer um tour pelo supermercado, ver as coisas diferentes que eles comem e ver onde e como é que eles vivem de verdade. 

Roma: decoração mais over, mas com dois quartões e vista para a praça S. Pedro

Além disso, outro ponto positivo para alugar uma casa é o custo. Em Veneza, por exemplo, o preço que pagamos na diária da casa era igual à diária de um quarto de casal num hotel. Em Roma não foi muito diferente. Sem contar o fato de, viajando em família, estarmos mais próximos, num ambiente mais descontraído e informal que um hotel.

Nos dois casos, o site que usei para buscar as casas foi o Homelidays.

29 outubro, 2011

A difícil tarefa de escolher um hotel

Quando eu vou para um lugar totalmente novo e sem nenhuma pessoa que vive lá como referência, uma das minhas maiores preocupações é se o local onde ficarei hospedada é bem localizado. O principal motivo para encanar com isso é o medo de perder um tempão em deslocações até as atrações turísticas, sem contar que não tem furada maior do que ficar num local totalmente isolado.

Mas como escolher um hotel entre as inúmeras opções que há sem ficar com receio? Eu tenho dois aliados: o google maps e os comentários que os clientes deixam nos fóruns de sites como o Booking e o Trip Advisor. O mapa me “diz” quais os transportes mais próximos, sem contar que já dá para calcular as distâncias até o centro, o aeroporto e onde mais eu queira.

Os comentários são mais para ter uma referência. Por exemplo, às vezes o hotel está num local incrível, com o preço certo pro bolso, nas fotos ele parece bacana, mas nas críticas uma série de reclamações sobre cobrança de taxas a mais, falta de limpeza, barulho ou de funcionários mal educados nos faz pensar duas vezes.

Ou o contrário: só críticas positivas que dão mais confiança para bater o martelo. Ainda assim, não é certeza de que tudo serão flores, afinal os comentários refletem a impressão pessoal de cada cliente, que pode usar critérios completamente diferentes dos meus para avaliar os mesmos serviços.

Além disso, outra coisa para prestar atenção é na forma como os estabelecimentos se descrevem. Com o tempo, peguei uma certa prática em identificar eufemismos. Um quarto “aconchegante” pode significar “bem pequeno” e “ambiente familiar” às vezes é usado como sinônimo de “colônia de férias” do sindicato dos comerciantes, onde você vai encontrar a família completa, com cachorro e crianças correndo para lá e para cá. 

Um clássico é “localizado em uma região tranquila” que quer dizer que o hotel fica no meio do nada. Sabe quando você dorme além da conta e quando acorda todo o comércio já está fechado? Marido e eu passamos por isso em Budapeste.

Marinheiros de primeira viagem que éramos em 2009, escolhemos um hotel numa capital europeia buscando as características que nos encantavam em pousadas brasileiras. #fail total. Com essa experiência, aprendemos que quanto mais central, melhor. É garantia de caixa eletrônico nas redondezas e pelo menos um mercadinho, ainda que de indianos ou chineses, para enganar a fome.

O único risco com esse “central” é pararmos no meio do que seja equivalente ao Bairro Alto, à Lapa, à Vila Madalena ou [insira o nome do bairro mais agitado da sua cidade].  Daí é torcer para que o isolamento das janelas funcione. Além, é claro, que o banheiro seja digno e a cama daquelas que nos abrace.

24 outubro, 2011

E se... ?

Sempre comentam que eu e Marido viajamos muito. Eu nem acho que é tanto assim, mas deixa pra lá. A questão é: qual seria a vantagem de viver na Europa e não aproveitar essa mobilidade e acesso que ela oferece?

Nenhuma.

E no Brasil poderia ser igual. Como poderia... !

... se houvesse vôos baratos como há por aqui
... se tivesse linhas ferroviárias que atravessassem o país inteiro
... se as estradas fossem realmente boas
... se as cidades oferecessem infra-estrutura para receber turistas
... se permitisse que eles se locomovessem para onde quisessem, mesmo sem saber uma palavra de português
... se junto com a infra-estrutura o turista tivesse segurança para se aventurar...

Eu sei, são muitos “ses”. Mas SE fosse verdade, seria tão bom.

23 outubro, 2011

Seguir o exemplo

A espontaneidade das crianças é algo que encanta qualquer adulto, sem contar que às vezes deixa muita gente grande sem reação.

Pode ser #tpmfeelings, mas confesso que me emocionei com o vídeo abaixo. Num mundo cada vez mais com os valores invertidos, precisamos buscar na inocência da infância a essência de ser realmente humano.

08 outubro, 2011

Ownnn

Já pensou passar a lua de mel em Portugal e na França? Olha como pode ser lindo: