24 março, 2011

Colo de irmã

Marido costuma dizer que eu tenho três mães, porque além de ser a caçula, a diferença de idade entre mim e as minhas irmãs é bem grande. E, bem... quando eu era adolescente, era bem isso que parecia mesmo... que tinha três Marias-Mandonas para me controlar: Donana e as duas Marias.

O tempo passa, a gente se dá conta do quão tontos éramos na adolescência e agora eu as vejo como o meu porto-seguro, as únicas pessoas cuja opinião realmente importa, aquelas que eu nunca quero decepcionar e, exatamente por isso, me esforço para ser uma pessoa melhor a cada dia.

Mês passado a Maria 2, como Donana costuma chamar, pegou um avião, atravessou o Atlântico e pousou aqui em Lisboa. Se tem uma expressão que define o quanto foi bom tê-la por perto é: colo de irmã!

Levá-la para conhecer cada um dos meus cantinhos preferidos em Lisboa, dividir a minha casa - tipo mostrar o quão adulta eu virei - e depois ainda dar um "pulinho" em Paris foi muito, muito especial.

Minha Maria, no Castelo S. Jorge, vendo Lisboa do alto
Em Cascais
Dispensa legenda :)

Amor infinito

19 março, 2011

Love is all we need

Vídeo megafofo para inspirar o fim de semana.



Muito amor, pessoas. É o que a gente precisa :-)

13 março, 2011

Geração à rasca

No dia 12 de março mais de 200 mil jovens da chamada “geração à rasca” ocuparam a principal avenida de Lisboa para protestar contra a atual situação do mercado de trabalho. Eles são aqueles que continuam vivendo na casa dos pais e, quando encontram um trabalho, o salário é de 500 euros por mês, sem registro em carteira (que eles chamam de contrato) ou qualquer benefício.

Por mais que o custo de vida na Europa seja menor que no Brasil porque muitos serviços públicos realmente funcionam, ainda que com ressalvas – educação, saúde e transporte são alguns deles – não deixa de ser triste pensar que depois de quase 20 anos estudando, você trabalhará por um salário mínimo.

Eu convivo com portugueses da minha idade que nunca estagiaram! Vocês tem noção? Ao passo que eu já carregava oito anos de experiência em Comunicação antes de me mudar para cá. É surreal. Não é por acaso que uma das músicas mais tocada no último mês é uma que diz:

“que mundo tão parvo que para ser escravo é preciso estudar”. 


Todo esse movimento me lembrou a experiência de vida que tive no Canadá, onde todas as profissões são respeitadas e bem remuneradas. Mesmo em Portugal vendedoras, balconistas, cozinheiros, jardineiros, carpinteiros e telefonistas não ficam sem emprego.

No fim, essa história de ter que crescer, estudar, fazer faculdade, pós-graduação e o c#r@lh% a quatro pode ser muito frustrante. Educação para todos não é distribuir diplomas em série, nem despejar a cada ano centenas de novos profissionais num mercado de trabalho que não tem capacidade de absorvê-los. Pelo menos não no meu modo de ver o mundo.

11 março, 2011

Um desejo para hoje

"to be the change that I want to see in the world"
("ser a mudança que eu quero ver no mundo")