20 dezembro, 2009

E lá vamos nós!

São 3h23 da manhã. O termômetro marca 1ºC em Lisboa. Viajamos às 8h35 de Lisboa para Madrid e, então, de Madrid para a caótica salve-salve São Paulo. Marido dorme. Já eu não páro nem por decreto. E olha que hoje nem bebi café...

Estou contando os minutos. As malas já estão prontas (ufa!), passaportes na bolsa, um monte de leituras para o mestrado na mochila do laptop (se eu vou ler são outros quinhentos...) e a expectativa de rever o povão de lá todo de novo só aumentando.

Para todo mundo que passar por aqui, desejo que tenham um feliz natal e que 2010 venha com tudo.

Amor, paz, harmonia, serenidade e unidade para a gente!

17 dezembro, 2009

Enquanto isso...

Dias atrás uma professora do mestrado disse que o curso que fazemos na gradução “formata” o nosso modo de pensar para uma determinada maneira, nos faz enxergar com filtros. Nunca tinha olhado por esse ângulo e, confesso, achei totalmente pertinente.

Está sendo um grande esforço para mim pensar “academicamente”. Todos os temas de trabalho que passam pela minha cabeça dariam reportagens especiais espetaculares, mas na hora de transformá-los num ensaio ou num artigo – acadêmico sempre, nunca de opinião – o negócio emperra.

***

Ontem tive a minha primeira apresentação e a professora chamou o meu grupo (formado por mim e mais dois colegas) de indisciplinado. Tudo porque lemos um texto indicado [e escrito] por ela e ao apresentá-lo para a classe, decidimos atualizar alguns dados, recorrendo a outras fontes. “Eu não me enxergo no que vocês estão apresentando” e “vocês deveriam fazer uma leitura crítica, não uma apresentação sobre um tema” foram só alguns dos comentários que ela fez.

Houve ainda observações como “manter o rigor acadêmico” e “respeitar a identidade/ linha de raciocínio do autor”. No fim, o maior erro que cometemos, na verdade, foi escolher justo um texto dela. Lidar com egos já não é tarefa fácil, de professores catedráticos pelo visto é pior ainda.

***

Enquanto escrevia esse post, eu senti meu apartamento inteiro tremer. Na minha santa ingenuidade, achei que era Marido, abrindo a porta do quarto, ou a minha imaginação. Mesmo assim, fiz uma busca simples no google “sismo Lisboa” e só apareceram informações sobre o fatídico terramoto, seguido de tsunami e incêndio de 1755.

Uma observação: se você não conhece Lisboa, saiba: quando conhecer, na descrição de muitos monumentos você lerá: era assim, após 1755 ficou assado.

Muito bem. Continuei navegando, escrevendo, recebi um email mega fofo, que deu vontade de largar os trabalhos do mestrado e voar amanhã para o Brasil, só para passar a noite de Mushkil Gusha com amigos amados.

Aí meu amigo portuga publica no Facebook: this is the end, com link para um site que confirma que à 1h37 da manhã rolou um sismo de magnitude 5,7 a 265 Km de Lisboa. Joinha, ne? Como eu durmo agora?

14 dezembro, 2009

Contagem regressiva

Na semana passada, um amigo tuga nos mandou um email com a imagem abaixo, com um recadinho para nos agasalharmos bem. Afinal, brasileiros não são nada habituados com o frio. Achei fofo.


Mas sabem o que eu gostei mesmo? Foi me dar conta que, daqui uma semana, a essa hora, Marido e eu estaremos beeeeem longe desse frio todo. Mal posso esperar!