26 fevereiro, 2008

Quase lá

Estou há quatro dias de dar tchau ao meu trabalho. Três e meio, na verdade, porque metade de hoje já se foi...

Eu tenho um serviço bem chato pra terminar, relatórios para entregar, o passo a passo da minha rotina para passar para a nova pessoa, mesa e gavetas para esvaziar, 12 gigas de música para levar para casa e outros arquivos perdidos pelo micro.

Ao mesmo tempo que não vejo a hora de sexta-feira chegar, para encerrar um ciclo e dar início a outro, dá a impressão de que vai faltar tempo e que algo ficará para trás... um misto de sensações...

Nesses momentos de confusão mental, o negócio é desligar, mesmo que seja pelo tempo de uma música apenas. E, graças à Dani, minha terça ficou menos ansiosa agora, depois de assistir seguidas vezes à hilária performance de Hug Grant em Letras e Músicas.

22 fevereiro, 2008

Aprendizados

Quando se é obrigada a passar cinco horas dentro de um ônibus na volta para a casa por causa de uma chuva torrencial que alagou toda a cidade a gente aproveita para rever alguns conceitos.

Eu, por exemplo, cheguei à conclusão de que um celular com todos os recursos multimídia do mundo e conta ilimitada é algo fundamental na minha vida.

19 fevereiro, 2008

Como assim?

Podem dizer que já era esperado, que passou da hora ou o que for... ainda assim recebi a notícia da renúncia de Fidel com um grande aperto no peito.

A única coisa que passa pela minha cabeça, nesse exato momento, é que a Cuba que conhecerei não se parecerá em nada com a que Fernando Morais apresenta em A Ilha, que há tanto tempo eu sonho visitar.

13 fevereiro, 2008

Voltando ao Rio

Agora, o lado B do carnaval carioca:

Como os homens se soltam nessa época.
Se bem que isso deve ser no Brasil todo...
Aposto que alguns fazem contagem regressiva para assumirem o lado mulherzinha.
E como eles mijam. Argh!
E são despudorados.
Pouco importa se há mulheres bem ao lado deles num momento que deveria – eu disse deveria – ser íntimo.

Uma coisa legal:

Achei taaaaao legal a forma como os cariocas pulam o carnaval. É na rua, de graça e todos saem de casa fantasiados. Me senti no interior de São Paulo, quando eu ficava toda empolgada para ir ao baile. Também foi como se estivesse na Terra do Gelo, em dia de halloween, que é quando todo mundo sai fantasiado pelas ruas com a maior naturalidade.

A diferença do halloween pro carnaval é que aqui a farra dura Q-U-A-T-R-O dias. Por isso os gringos piram quando vem pra cá. Imagina quatro dias para, em cada um deles, usar a fantasia que quiser, pegar metrô, ônibus, correr atrás dos blocos carnavalescos ou mesmo ficar parado – perto de um bom vendedor ambulante, claro! – e ver as bandas passarem.

Eu não sabia desse lance dos blocos... e também não pulei carnaval nesses dias... cheguei a fugir deles, pra dizer a verdade. Mas eu confesso que quero voltar ao Rio e que pode ser no carnaval e... que... da próxima vez... eu até leve alguns... acessórios...

Assim, só pra ficar mais no clima... :)

12 fevereiro, 2008

Inversão de valores

Semana passada uma amiga disse: “sua vida está prestes a mudar totalmente e você se comporta como se fosse viajar para a praia”.

Ela está certa. Tenho priorizado coisas que deveriam estar em segundo plano. Sim, porque há um grande evento para organizar, uma longa viagem para ser feita e pessoas especiais que merecem todo o estoque de atenção que tiver disponível, já que o próximo encontro, sabe-se lá quando será...

E hoje ouvi outra coisa que me fez pensar. Incomodou mesmo. O lado bom foi que me fez enxergar isso, que não há vantagem nenhuma em “tentar” atender a demanda e deixar o que realmente me excita e me faz feliz em segundo plano. No fim, tudo fica pela metade...

07 fevereiro, 2008

O Rio de Janeiro

Era como se, a cada passo, eu estivesse no cenário de uma novela diferente. Leblon, Copacabana, Ipanema, Flamengo, Arpoador, calçadão, futevôlei, Pão de Açúcar, Corcovado... tudo isso já foi cenário de algum enredo ou música ou os dois.

Até subir ao Pão de Açúcar, tinha classificado a cidade como “fofa”: tem o mar – que vele muuuuuuitos pontos para mim –, é pequena – o que permite que muitos passeios sejam feitos a pé –, tem ótimos lugares para comer – yummy! – e tem ciclovia – que também aumenta os pontos no meu conceito.

Então São Pedro deu uma trégua na garoa e lá fomos eu e o agora Marido andar de bondinho. A vista do conjunto de morros, alguns ainda a salvos das favelas, milhares de luzes ao redor, o mar abraçando tudo e o sol se pondo exatamente naquele momento me deixou sem palavras. Foi aí que a cidade subiu para o status de “puta-que-pariu-que-coisa-linda”. O Rio de Janeiro realmente faz jus ao título de Cidade Maravilhosa.

Na foto: o mar, o pôr-do-sol e Copacabana.

01 fevereiro, 2008

Salve o Carnaval!

Quero dizer, salve o feriado prolongado!

Hoje a cidade estava mais à vontade. Me deparei com diversas pessoas – que geralmente vejo com roupas mais sóbrias no caminho para o trabalho – de tênis, calça jeans e camiseta. E uma mala a tira colo.

Eu não fugi à regra. Minha mochila está bem aqui, ao meu lado. Assim que der o horário, pego o caminho da cidade que dizem que é maravilhosa.

Quero só ver se é mesmo :-)