16 janeiro, 2014

Dica ecológica: hortas caseiras

Na semana passada eu escrevi sobre o consumo de alimentos orgânicos e algumas opções que existem para comprá-los. A dica desta semana vai no mesmo sentido, consumir alimentos livres de agrotóxicos, plantados por você.

A horta madrilena mirradinha por causa do inverno

E antes que alguém fale algo, assumo: eu, assim como muitos que lêem este blog, sou super urbana, vivo em apartamento e até pouco tempo atrás estava mais para “assassina de plantas” do que para “pessoa que cultiva a própria comida”.

Bem... eu ainda estou bem longe desse segundo estágio, mas já deixei de matar todas as plantas e aprendi a cultivar temperos :) Aqui em casa há pelo menos um ano não compramos salsa, porque sempre tem plantado. Também já cultivamos coentro, cebolinha, manjericão, alecrim, hortelã e pimenta.

Na prática, como eu faço?

Uso floreiras, daquelas que ficam penduradas na grade da varanda, e vasinhos na janela da cozinha. Numa pesquisa rápida no google imagens ou no pinterest vocês encontram muitas formas de montar uma horta doméstica, independente do espaço.


Na janela da cozinha

Se você mora numa casa com quintal e espaço para muitos vasos ou tem um sítio com terra para poder plantar o que quiser, sinta-se privilegiado :)

Outra opção, como bem lembrou a Aline, são as chamadas hortas comunitárias, que é um terreno disponível no bairro utilizado pelos próprios moradores. Em Lisboa isso estava ganhando cada vez mais popularidade. Aqui em Madri eu não vejo tanto, mas seguramente também existe. Em São Bernardo, a Aline falou de uma no Bairro Assunção.

A horta lisboeta

Se essa é uma boa opção para você, procure se informar no seu bairro. Na associação cultural, se tiver, com o dono da banca de jornal ou na padaria. Pessoas que trabalham nesses lugares sempre sabem das coisas.

Para terminar, vale dizer que o simples fato de se plantar a própria comida não faz dela orgânica, livre de agrotóxicos. Isso vai depender do tipo de semente que se compra, da terra que se utiliza, do tipo de adubo que se aplica e de que maneira se vai tratar os bichinhos que invariavelmente vão aparecer. 

É um aprendizado constante. Tem que ler cada rótulo, buscar vendedores de confiança e fontes de informação igualmente confiáveis. 

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