No post anterior eu falei sobre como pode
ser difícil escolher um hotel quando não temos nenhuma referência. Hoje o
assunto é na mesma linha: hospedagem, só que em apartamentos de temporada.
Se eu já fico encanada sobre a localização
e as condições reais na hora de escolher um
hotel, quando o assunto é alugar um apartamento, o frio na barriga
aumenta. Até chegar no local combinado e encontrar o proprietário em carne e
osso confesso que me pergunto “ene” vezes “e se ele não for?”.
Antes de continuar, deixa eu explicar um
detalhe: para reservar um quarto num hotel, fornecemos o número do cartão de
crédito como garantia, mas em muitos casos – no Booking, pelo menos – a
cobrança só é efetuada quando nos hospedamos de fato (ou se não aparecemos sem
dar satisfações).
Com um apartamento a história é
diferente... é igual alugar uma casa para passar o reveillon na Praia Grande. O
dono não dá a mínima pro seu cartão, o que ele quer é dinheiro vivo. Aqui é
igual. Para o proprietário ter a certeza de que nós vamos mesmo aparecer – olha
o mesmo medo aí – não basta um email dizendo “reserva aí que eu tô chegando”, nós
temos que mandar uma parte do valor da hospedagem por transferência bancária. Daí
o meu frio na barriga de chegar e encontrar um terreno baldio no endereço
indicado - ainda que eu tenha consultado
o street view do google maps antes e me certificado de que o endereço existe.
Veneza: um estúdio pequeno, porém todo planejado e moderninho com varanda e tudo |
Marido e eu optamos por alugar apartamento
duas vezes este ano, quando fomos a Veneza com os pais dele e a Roma com a
minha prima. No dois casos os proprietários foram impecáveis. A moça de Veneza
chegou ao ponto de passar mais de uma hora conosco, nos emprestar um dos guias
que havia na casa e rabiscar o mapa inteirinho, indicando onde jantar, onde ir,
o que fazer, os preços dos barcos, a que horas ir à Piazza San Marco e tudo
mais.
O rapaz de Roma, acompanhado pela mãe, nos
levou aos dois supermercados mais próximos ao apartamento e, conforme
andávamos, ele apontava para os comércios e dizia onde era bom para tomar
gelato, o restaurante com a melhor pizza, a padaria que ele preferia e em quais
pontos passava os ônibus que iam para quais lugares.
Os dois super queridos e uma coisa importante: as fotos publicadas nos anúncios refletiam exatamente a aparência dos apês.
Eu já disse mais de uma vez aqui no blog que
prefiro esse tipo de experiência, para vivenciar o dia-a-dia do local visitado,
ao invés de ficar num hotel, mas isso vai de cada um. Diferente de um hotel, a
gente que prepara o café da manhã, lava a louça, arruma a própria cama, não há
toalhas limpinhas todos os dias e, no dia de ir embora tem que dar uma arrumada
na casa, pelo menos varrer e tirar o lixo. Eu não me importo. Adoro fazer um
tour pelo supermercado, ver as coisas diferentes que eles comem e ver onde e
como é que eles vivem de verdade.
Roma: decoração mais over, mas com dois quartões e vista para a praça S. Pedro |
Além disso, outro ponto positivo para
alugar uma casa é o custo. Em Veneza, por exemplo, o preço que pagamos na
diária da casa era igual à diária de um quarto de casal num hotel. Em Roma não
foi muito diferente. Sem contar o fato de, viajando em família, estarmos mais
próximos, num ambiente mais descontraído e informal que um hotel.
Nos dois casos, o site que usei para buscar as casas foi o Homelidays.
Nos dois casos, o site que usei para buscar as casas foi o Homelidays.
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