29 abril, 2010

Dois anos e um mês

Marido e eu temos duas datas de casamento – a do civil e a da festa – e fazemos questão de celebrar as duas. Desde o primeiro aniversário combinamos que nessa altura vamos rever o DVD da nossa festa e renovar nossos votos um para o outro.
Pode parecer besteira à primeira vista, mas se tem algo que descobri logo nos primeiros meses morando junto foi que casamento é um exercício diário. Não é porque namoramos cinco anos que temos total afinidade, pelo contrário. E não é porque casamos, que já está definido que será para sempre.
Durante o namoro a gente só mostra – ou o outro só vê – aquilo que é mais encantador. Já no casamento, a gente vai acordar despenteada com o outro ao lado, vai encontrá-lo mesmo no dia que está mal disposta, vai ter que dividir a televisão na hora da novela. Daí se não tomamos cuidado, aquelas briguinhas do dia-a-dia por quem vai apagar a luz ou de quem é a vez de lavar a louça ganham proporções tão grandes que colocam o motivo que nos levou a dizer “sim” na frente de todos os amigos e familiares numa caixinha num canto qualquer do sótão.
Por isso que eu acho importante celebrar, relembrar e renovar sim. De preferência um pouquinho por dia. Como disse a Cris Guerra nesse texto aqui, casamento é como uma planta muito delicada que precisa de toda a atenção, mas também não pode ser sufocada, necessita espaço e liberdade para crescer e ficar bonita.

Bodas de Algodão em Amsterdam


Na Blue Bridge

Keukenhof

Vincent e Aline, amigos e guias

2 comentários:

Aline da Cruz disse...

Os meus pais sempre comemoram a data do casamento, ouvindo o LP com a gravação do "sim". Acho que a fórmula funciona, afinal aos trancos e barrancos eles estão juntos há mais de 30 anos.

Foi uma delícia recebê-los aqui em casa para comemorar com vocês as Bodas. Pena que o Keukenhof não estava esplêndido.

Seja sempre bem-vindos!

Lisi disse...

Ai, só consigo dizer ma coisa: Fofo!
E claro, continuem assim!