O ano está quase no fim, já se passaram mais de dois meses e só agora eu finalmente parei para escrever sobre Londres, com a devida atenção que aquela cidade merece.
Antes de qualquer comentário: é a cidade é tudo nessa vida. Eu simplesmente amei Londres, os britânicos, a educação deles, o sotaque, as ruas, as casas, as opções culturais, as misturas culturais, o ar conservador de um país que ainda vive numa monarquia misturado com toda a modernidade que a globalização proporciona, enfim... um mês seria pouco para conhecer tudo o que a cidade oferece.
Como disse para o Marido, viveria lá fácil, mesmo com o clima frio e a fama de ser uma cidade cinza. Acho que por ser início do outono, pegamos apenas um dia com chuva e uns dois nublados, todos os outros foram de céu azul e sol. Nos disseram que foi sorte, pode ter sido presente de aniversário de São Pedro também, vai saber :-)
O fato é que com dias tão convidativos, trocamos os muitos museus por passeios pelas ruas e bairros, para conhecer o dia-a-dia de quem vive na cidade, coisa que nem sempre está nos guias de viagem... Pra começar, trocamos o hotel por um quarto na casa de um britânico. Além de [muito] mais barato, a gente conhece o estilo de vida deles, compartilha o mesmo banheiro, o chá e conversas bem agradáveis ao fim da noite, ou início da manhã.
Além do circuito Big Ben, Palácio de Buckingham, troca da guarda, Saint Paul, British Museum, caminhadas à margem do Tamisa e pelas suas pontes, visitamos o bairro dos punks, onde vive a Amy Winehouse, as ruas e os locais onde foram gravadas cenas de Bridget Jones, Closer, Um lugar chamado Notting Hill e vários outros filmes, passamos pela Chinatown e por um bairro árabe onde todos os bares oferecem narguile, a Oxford Street com as suas muitas lojas, também conhecemos as feiras de rua, onde os mesmos casacos da Oxford são vendidos sem etiquetas famosas a preço de banana, eu quase enlouqueci na Primark, uma loja com tudo muito barato, mas o que eu queria mesmo era comprar tudo o que tinha para vender na Marks & Spencer. Não, não fui a Harolds.
Fomos a Greenwich, o ponto zero mundial, o lugar que determina o horário de todos os lugares do mundo, conhecemos a noite londrina, os pubs, dos tradicionais aos mais modernos, Marido provou cervejas do mundo inteiro e eu me deliciei com a PIMM'S, o drink para mulher tradicional de lá, comemos fish and chips, o Sunday roast, que é um bife com molho e batatas, kebab, comida chinesa no meio da rua, Subway de madrugada e o que eles chamam de café da manhã, mas vem com feijão doce, ovos, batata, tomate, linguiça e um pedaço de pão e o chá britânico, claro.
A gente andou muito e com certeza ficou muito ainda por fazer. Para mim, Londres é daqueles lugares que por mais que a gente visite, nunca vai conhecer por completo. É dos lugares que são recordados com encanto, com aquela vontade de estar lá outra vez.
Um comentário:
oi, achei seu blog por a caso no google procurando o endereco de onde foi filmado as cenas de notting hill. acabei lendo o texto mas vi q vc nao colocou o endereco.
moro bem perto de notting hill e queria ir la este final de semana conhecer a livraria e ate a casa se possivel. vc poderia me passar o nome das ruas (interrogacao) obrigada desde ja. tatiana.
Postar um comentário