Daí quando fui ao Louvre, a estátua dos dois foi a última coisa que vi. Última mesmo. Eu já estava tão cansada de andar para lá e para cá que até abri mão de ir parando a cada cinco passos, para ver o que estava no meio do caminho.
Fui direto e reto e quando os encontrei, paralisei. Era tanta beleza e sensibilidade talhada num pedaço de mármore, com tanto capricho, tanto amor, tanto cuidado. Isso me deixou tão emocionada que quase chorei.
É engraçado prestar atenção no comportamento humano nesses lugares públicos. Com a banalização das máquinas digitais, poucos se dão ao trabalho de olhar realmente para os quadros. A maioria os vê através do visor da câmera e olhe lá! Sem contar aqueles que fazem vídeos panorâmicos da sala inteira, com direito a narração (!?!?!?!).
É triste. Eu acho pelo menos. Depois essas pessoas podem pesquisar sobre a vida do artista, podem descobrir outras obras espalhadas pelo mundo, mas aquele momento, aquele pequeno instante em que elas poderiam sentir o que o artista tentava exprimir na sua obra elas simplesmente perderam.
Um comentário:
Ei querida,
muito obrigada pela visitinha...
Venha me visitar mais vezes,
'a casa' é nossa!!!
Adorei as imagens...Sabe que também "reparo" no comportamento dos humanos em lugares assim????(pensei que só eu fazia isso)kkkkk
Beeeeeeeeeeijokas da jô
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