23 outubro, 2007

Bom dia por quê?

Acordar, para mim, é uma tarefa complicada. Cedo, então, piora. Mas partindo do princípio que ninguém tem nada a ver com o meu mau humor matinal, me reservo o direito do silêncio.

Ta certo que não é todo dia que acordo com a pá virada e, quase sempre, até desejo bom dia ao motorista do ônibus, mas dar trela praquela tiazinha que quer conversar sobre o calor/ frio/ chuva/ ônibus que atrasou ou praquele engraçadinho que se acha “colega de ônibus” só porque todos os dias usamos o mesmo meio de transporte já é forçar a amizade. Não rola.

Para evitar constrangimentos, sempre estou com fones nos ouvidos ou lendo algo ou as duas coisas. E aí eu me deparo com seres sem a menor noção que me cutucam — um dia eu ainda escrevo sobre o PAVOR que tenho de pessoas que conversam pegando nas outras — e que gritam para se fazerem ouvir.

Bem, eu posso ser mal-humorada, mas não sou mal-educada... Então vou lá, tiro os fones, mas, curiosamente, a pessoa não diminui o tom da voz. Respondo à pergunta e... ela não ouve! Um dia eu também escrevo sobre o fato de querer morrer quando preciso repetir algo. De verdade. O nível de irritação chega na lua.

Já pensei em me fazer de surda, mas surdos não têm iPod... também pensei em usar um daqueles adesivos “mantenha distância”, mas sei lá... eu não sou de toda má. Só pelas manhãs.

Um comentário:

Anônimo disse...

hahaha
Os malas que se acham amigos só pq pegam o mesmo ônibus é de lascar!
bjo