24 setembro, 2010

O golpe do anúncio de emprego

Dias atrás eu mandei meu currículo para uma vaga de Relações Públicas. Não dizia muita coisa: empresa pequena, em expansão procura jovens dinâmicos. Basicão.

Na entrevista o cara - um americano - disse que era uma empresa de promoção de marketing e que, caso contratada, antes de integrar a equipe de planejamento e estratégia teria que passar pela equipe de B2B e B2C. Até aí tudo bem. Pelos clientes que ele citou, pareceu interessante.

No mesmo dia recebi uma ligação informando que tinha sido selecionada para a fase seguinte, a de conhecer a forma de trabalho da empresa. Me aconselharam a ir casual, "com tênis mesmo", porque iria passar o dia a andar.

Bem... comecei a pensar que o tal do business to business e business to consumer que ele tinha dito estava mais para quiosques de demonstração de produtos em supermercados. Mas como é tão difícil ser chamada para uma entrevista de emprego aqui em Lisboa, deixei o meu lado Pollyanna falar mais alto e pensei que não custava nada conferir. Afinal, eu poderia estar errada.

E estava!

Depois de uma hora de espera, fui apresentada ao Bruno, um rapaz português com quem eu iria passar o dia e só voltaria para o escritório ao fim da tarde. A função dele: chefe de equipa de vendedores porta-a-porta de pacotes de internet por fibra óptica.

:/

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