09 janeiro, 2008

Chá de cadeira

Hoje tive que ir ao banco. Sabia que quando esse dia chegasse – o de eu me dispor a ir até a agência – a paciência seria mais que necessária. Pois bem, peguei um livro, caderno de anotações, ipod e fui. Funcionário número 1 me disse tudo o que já sabia para, em seguida, eu perguntar: “e????”.

Depois de passar pela porta giratória, fui encaminhada para um estagiário. Muito empenhado, diga-se de passagem, mas fraquinho, fraquinho. Não sabia absolutamente nada, nem mesmo repetir com todos os “efes” e “erres” o que a chefe dele tinha mandado me dizer.

E foi nessa hora que a paciência se foi. Não, não com ele. Com ela!!!! A tal da chefe foi incapaz de levantar a bunda da cadeira e se dirigir a mim para explicar tudo o que não estava acontecendo, nem mesmo quando pedi que ele pusesse fim ao leva-e-traz de recados e me trouxesse quem, de fato, pudesse resolver meu problema.

Eu não sou daquelas que discursam que o cliente tem sempre razão. E entendo que os estagiários são pagos, nesse caso, para servirem de barreira contra todos os insultos que funcionários de bancos devem ouvir todos os dias. Mas, na boa, ser educado não faz mal a ninguém. E respeitar os outros é muito bem visto, por quem é cliente, inclusive.

Nessa hora, o gerente passou ao meu lado. Quase uma hora e meia depois dele ter liberado a minha passagem pela porta giratória. (Pois é, nessa agência, quando o detector de metais continua a apitar mesmo depois de você já ter tirado carteira, chaves, sombrinhas e tudo mais da bolsa, o gerente tem que ir pessoalmente autorizar a sua entrada no banco). Uó.

Peguei ele pelo braço e, de verdade, só não pedi que encerrasse minha conta porque, ao contrário da chefe bundona, ele esclareceu o que os dois – a bunduda e o estagiário – não souberam explicar e me deu as orientações que precisava em poucos minutos.

Nenhum comentário: