Ouvir Roberto Carlos, por exemplo, era o
maior absurdo do mundo. Daí hoje em dia, sempre que chega o dia do especial de
Natal dele na Globo, eu tenho que processar a informação de que muitos dos meus
amigos são fãs assumidos do Robertão. Pior: tenho que admitir o fato de que não
é que eu não goste dele, eu só não ouvia porque era o cantor preferido da minha
mãe.
Outro exemplo: sempre tive problema com
queda de cabelo. Sempre. Donana, solícita, volta e meia aparecia com soluções
novas para resolver isso. Loções de jaborandi, levedo de cerveja em pílulas
entre outras coisas. Nunca fiz muito caso, principalmente depois de ter lido
que dermatologistas consideravam normal a queda de até 50 fios por dia (não que
alguma vez eu tenha contado... vale ressaltar).
O tempo passou, me tornei adulta e inventei
de adotar um estilo de vida mais natureba, com atitudes do tipo comer menos
carne, trocar alimentos refinados por integrais e biológicos, comprar produtos
amigos do ambiente etc. No meio do caminho, com um pouco menos de cabelo a cada
dia, o que me aparece? Levedo de cerveja como complemento alimentar para
vegetarianos.
O lado bom disso é que agora me custa menos
dar o braço a torcer e reconhecer que Donana estava certa. Aliás, como todas as
mães, ne? Impressionante como elas sempre têm razão =)
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