Eu falei mais de uma vez ao longo de 2011 o
quanto sou grata por tantos acontecimentos felizes que a vida tem me
presenteado. Ao montar a retrospectiva, essa sensação só aumentou. Mesmo os
imprevistos foram encarados como empurrões para passos que, sozinhos, Marido e
eu talvez demorássemos mais tempo para dar.
Gratidão, palavra que resume tudo. Pela
saúde, pela família, pelos amigos, pelo amor, pela cumplicidade, pelo trabalho,
pelas viagens, pelas descobertas e por estar de peito aberto para viver o
momento presente.
Outra definição para 2011? O ano que a
família atravessou o Atlântico para nos visitar. Porque viver na Europa é uma
maravilha, mas poder compartilhar isso com aqueles que amamos é simplesmente
indescritível.
Aprendizado número 1 do ano: nessa vida,
nós não temos controle sobre absolutamente nada. NADA. Tem uma frase que anda
circulando pela internet que diz: “quando eu penso que sei todas as respostas,
Deus muda todas as perguntas”. A gente pode – e deve, claro – planejar o
dia-a-dia, mas ter flexibilidade para lidar com as mudanças no meio do caminho
é questão de sobrevivência.
Aprendizado número 2: cuidado com o que se
pede ao Universo porque ele dá. E geralmente, pelo menos comigo, a ordem de
prioridades Dele é completamente diferente da minha. Portanto, se pedir algo,
esteja preparado para receber, inclusive, muito antes do planejado ou quando achar que ele se esqueceu.
Enquanto eu montava a retrospectiva só
pensava em como cabem coisas boas no espaço de um ano. Ruins também, é claro. Os
maus momentos só não foram fotografados, mas não significa que não foram
vividos. Pelo contrário... por causa deles que aqueles verdadeiramente bons,
por menores que fossem, foram ainda mais valorizados.
Divido com vocês quatro minutos dos meus
bons momentos de 2011.
Que 2012 seja especial.