10 fevereiro, 2013

A vida e os seus ciclos

O feriado de carnaval chegou com a notícia de que um antigo colega de trabalho e grande amigo faleceu. Cada vez que recebo esse tipo de notícia paro para pensar no quanto a vida é frágil e o quanto é importante fazermos aquilo que é preciso, aquilo que nos faz bem HOJE, já que o amanhã não está garantido para ninguém.

No mesmo dia, li a seguinte frase: “Precisão toma tempo. Mas vale à pena”. Precisão no quê?, alguém perguntou. “No agora”, foi a resposta. Ou seja...

Seguramente, o jornalismo cultural brasileiro ficou mais pobre com a perda de Geraldo Galvão Ferraz, o Kiko. Mas entre ficar triste com a sua partida, eu prefiro ficar feliz por ter tido a oportunidade de conviver com alguém que fez parte ativa da história do Brasil. Dos poucos meses que trabalhamos juntos, ficam as lembranças da sua grande gentileza, dos longos happy hours às sextas-feiras, o livro do Fernando Pessoa e a recordação do bon vivant que ele sabia ser como ninguém. 

Update: Aqui a nota sobre ele que foi publicada no obtuário da Folha de S. Paulo.

Nenhum comentário: