O mais engraçado é pensar que há poucos meses
eu estava completamente perdida, cogitando ficar apenas com o diploma de pós-graduação
do curso*. Lembram? Eu queria desistir mesmo da vida acadêmica. Praticamente toda
a minha turma estava na mesma vibração até que alguns alunos mais destacados terminaram
os seus trabalhos e deram uma super motivada no restante do pessoal.
O novo prazo para a entrega da dissertação está
chegando. Volta e meia eu sou tomada por surtos de desesperos, intercalados por
momentos no maior estilo “every little thing is gonna be alright”. E assim
segue.
O meu plano era ter TUDO pronto agora em
janeiro, mas ne... se eu terminasse com dois meses de antecedência que graça
teria? Não ia ter a emoção do “será que vai dar tempo?”.
Dentro da minha cabeça, a dissertação está
prontinha. Tem capa e tudo. Meu sonho de consumo é que existisse um cabo USB que conectasse o cérebro
com a impressora. Não ia ser perfeito? Pularia as fases de sentar, concentrar e
escrever, iria direto para a etapa de revisão e, de bônus, eu viajaria para o
Brasil na semana que vem sem ter medo da loucura que será o mês de março.
Mas... como o mundo não é perfeito – #classemediasofre –, podem vir as borboletas
no estômago. No fim eu sei que tudo dará certo :)
Os meus livros de cabeceira do último um ano e meio |
* Na universidade onde estudo, a Nova de Lisboa, os mestrados tem dois anos de duração. No primeiro ano só temos aulas,
que é chamado “componente lectiva”. O segundo ano é dedicado exclusivamente ao
trabalho final, que pode ser feito em três formatos**: dissertação, estágio
acadêmico ou projeto para ingressar num doutorado.
No fim do primeiro ano, recebemos um
certificado de pós-graduação. O aluno que assim o quiser, pode ficar só com
esse diploma e não dar continuidade ao curso. Vale registrar que nesse caso a
pessoa não recebe o grau de mestre.
** No caso de estudantes brasileiros, a dissertação é o único formato que o MEC aceita para validar o curso no Brasil.
** No caso de estudantes brasileiros, a dissertação é o único formato que o MEC aceita para validar o curso no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário