Só agora, mais adaptados
e completamente instalados, é que começamos a nos locomover mais para outras
partes da Espanha que ainda não conhecíamos e o trem dá todo um charme para a
viagem.
Para mim, o mais bacana é
que geralmente as estações ferroviárias estão no centro da cidade, são mais
acessíveis, ao passo que os aeroportos estão sempre em zonas mais afastadas e
demora mais para chegar. Outra vantagem é que num aeroporto, é preciso chegar
pelo menos uma hora antes do voo para fazer o check in, enquanto de trem
podemos chegar faltando apenas cinco minutos para ele partir.
Os preços dos bilhetes
nem sempre são super convidativos, principalmente se compararmos o ticket de um
trem de alta velocidade com uma passagem de avião numa companhia low-cost. Eu
mesma já comprei bilhete de ida e volta para Bilbao por 16 euros pela Ryanair. A
contrapartida? Sair de casa às 4h da manhã porque o voo era às 6h, pegar táxi
porque o metrô ainda não funcionava e esperar até às 14h para fazer check in no
hotel. São contratempos que quem usa esse tipo de serviço está ciente e disposto
a passar por eles.
Mas se usamos a Ibéria,
que é a principal companhia aérea espanhola, como parâmetro de comparação, muitas
vezes verificamos que as opções que oferece a Renfe – a empresa trem – são economicamente
viáveis sim. Com vantagens: ao longo da viagem passam filme, algumas tarifas
incluem serviço de comida e o celular pode ir ligado o tempo
inteiro, com cobertura de rede 3G funcionando lindamente, pelo menos ao longo
do caminho Madrid-Sevilha, que foi o que eu já fiz.
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