Aproveitei que estava com tempo para carregar meu bilhete único hoje pela manhã. Geralmente, os quiosques têm filas imensas, bem maiores que as da bilheteria do Metrô. Hoje, não sei porque, estava vazio. Logo pensei “dia de sorte!”.
Coloquei uma nota de cinqüenta reais sobre o balcão e, enquanto pegava o bilhete, a nota saiu voando. Tive que correr para alcançá-la, com a bolsa meio aberta, o livro numa mão e o casaquinho na outra. Uma cena *linda* de se ver!
Minha sorte – e isso sim é o que pode se chamar de sorte – foi que quando a nota já estava no meio da escadaria e eu ainda lá embaixo, uma moça que descia pisou nela e impediu que ela pegasse o caminho da rua.
Se fosse ligada nesses lances de jogos de azar, arriscaria uma aposta na borboleta, pois foi o primeiro animal que me veio à cabeça escrevendo esse post e também porque era assim que a nota parecia, um bicho que existe para alegrar a vida dos outros enquanto a única coisa que deseja é voar.
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